Sete Questões Sobre a Pós-graduação |
SÃO PAULO - No fim de 2002, aumentavam as expectativas de que o Brasil poderia sofrer mais uma das viradas que de imediato teve em termos políticos e econômicos. Os temores vinham aumentando, à medida que um nome ganhava forças pra preencher a cadeira presidencial: o de Lula, um ex-metalúrgico que neste momento teve valores bastante extremistas pela área econômica. No entanto, os problemas foram amenizados. E também um gabinete elaborado pra política interna, o assim sendo presidente Fernando Henrique Cardoso assim como interveio no assunto internacional, auxiliando a dissipar a desconfiança que existia do governo norte-americano em relação ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Lula.
O entrevistado também observa como, a partir dessa alteração, a política externa brasileira estabeleceu conexão privilegiada com a diplomacia norte-americana, o que contrasta com o atual status da relação Brasil-EUA. Matias Spektor é professor-adjunto de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, com doutorado na Instituição de Oxford. É autor do livro "Kissinger e o Brasil".
Rio Bravo - Em relação à apuração do livro, como aparececeu a proposta dessa obra? Matias Spektor - Ao longo da alteração de 2002, estava fazendo doutorado e uma das coisas que me chamaram a atenção era o grau de sensibilidade daquela mudança. E, principalmente, com a reeleição do Lula? MS - O governo norte-americano tinha profunda desconfiança em ligação ao Brasil. Prontamente, é essencial ressaltar que essa desconfiança se aplicava assim como ao governo do FHC, ou seja, o governo FHC, no quesito da ALCA, adotou uma figura negociadora de empurrar com a barriga.
Quando o Zoellick argumentou sobre a indispensabilidade do Brasil se adequar ao que viria ser o sistema de regras da Alca, ele tinha em mente o governo FHC. A reação do Lula, muito representativa da presença do PT, era a de que a Alca deveria ser ativamente resistida. Envolvimento Dos Pais Nos Cuidados Com O Pirralho Depende Da Mãe mais tarde o próprio Lula reconheceu que havia cometido um defeito.
O Zoellick era um dos principais assessores de política externa do presidente Bush e se encarregava de uma agenda bastante complexa. O governo norte-americano, na véspera da eleição brasileira de 2002, temia que a economia brasileira fosse por água abaixo e próximo arrastasse boa parcela da América do Sul. Esse é o contexto da eleição.
A equipe de Lula, ainda na eleição, percebeu que pra poder avançar o programa de reformas que o PT tinha em mente, precisava de uma boa relação com os Estados unidos. Qual foi o papel desempenhado pelo desse jeito presidente Fernando Henrique Cardoso para que essas boas relações se estabelecessem? Nos bastidores, FHC manteve diálogo frequente com José Dirceu, à época o artífice político da chegada do Lula ao poder.
RB - Em ligação a esses "dezoito dias" que estão relatados no livro, qual foi o instante mais tenso destas discussões? Cursos Gratuitos Com Certificado Pela Área Da Educação - Foi, sem sombra de dúvidas, a delicadíssima operação que o governo FHC e a equipe do presidente eleito Lula precisavam fazer quando da vinda de uma função do FMI. Pedro Malan, assim sendo ministro da Fazenda, e Antonio Palocci, representante de Lula para política econômica, precisavam combinar o jogo um com o outro pra equalizar o discurso em conexão ao FMI. Foi uma operação bastante delicada, cheia de simbolismos.
No dia em que a missão do FMI pousou no Brasil, Palocci e Malan fizeram pergunta de ser fotografados juntos, só que é necessário lembrar que, na data, ninguém sabia que o PT honraria a carta ao público brasileiro. Ninguém sabia que o trato do PT com a política econômica do FHC valeria realmente, deste jeito havia bacana dose de desconfiança, entre Palocci e Malan pessoalmente, todavia também entre seus grupos políticos.
Esse, para mim, foi o fato mais complicado da alteração, tendo em visibilidade que toda transição é muito penoso em uma democracia. RB - Do seu ponto de visão, mesmo entre os Procedimento Excel - Sugestões A respeito de Excel Você Acha Por aqui! do PT havia desconfiança com conexão ao desempenho dos ditames da carta ao povo brasileiro? UNEMAT Fornece Cursos Online E Gratuitos - Sem dúvida.
Basta olhar, por exemplo, as declarações do dessa forma senador eleito por São Paulo, com dez milhões de votos, Aloizio Mercadante, que era do grupo muito próximo ao candidato Lula. Tinha um discurso muito desigual do discurso de Antonio Palocci. A equipe ao redor do Lula precisou ajustar e reescrever qualquer um dos discursos do candidato Lula, e após o presidente eleito Lula, porque havia facções dentro do PT que queriam empurrar o barco numa direção longe.
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