Pós-graduação: O Que Significa Fazê-la? |
Uma narrativa de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, acabei de terminar me inspirando a digitar um post mais pessoal. Resolvi conversar um tanto sobre isto como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não apenas minhas, porém de todos os além da conta pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Aconselho a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, contudo assim como àqueles indecisos, sobre escoltar ou não este caminho.
A pós-graduação a todo o momento foi o rumo natural pra mim, que tinha como objetivo de carreira virar professora universitária. Desta maneira eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Entendo que essa história é comum para muita gente; gente que, como eu, não rodovia outra escolha.
A minha ideia de pós-graduação era na época bem distinto da que tenho hoje. Eu não tinha a dimensão dos desafios! Brasileiros Conquistam Prata Em Torneio Internacional De Física não era algo claro e nunca tive pânico de trabalhar, entretanto não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Na minha experiência (de quem optou na pós e não caiu no mercado de serviço recém-graduada), a pós exige muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro em tal grau pelas coisas erradas na sua suporte. Antes eu pensava que essa imposição se resumia à disciplina, persistência, esforço pessoal.
Agora eu entendo que por melhor aluna ou aluno que você seja, existem muitos outros estilos que determinam o sucesso do seu trabalho na pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia às vezes valem mais do que a tua sensacional-vontade. Eu vi pessoas abdicarem da existência além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi algumas gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi guerras homéricas entre estudantes e professores, vi orientadores falecerem antes da defesa.
Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e introduzir o doutorado (no momento em que?), vi gente com bolsa que achava que era pago para sentar na cantina e comentar sobre a busca que não existia. Vi quem foi fazer o doutorado 10 Dicas A respeito de Planejamento Estratégico Digital e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. Vi e vivi diversas histórias!
Depois de tudo isto, eu não saberia contar se a pós é mais difícil que um trabalho no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse em uma corporação. Não quero comparar desafios ou esclarecer mimimis. No postagem sobre isso saúde mental pela pós, eu coloquei uma série de estatísticas que sinalizam um extenso número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Quer dizer, isto existe efetivamente, não é frescura e não pode mais ser negligenciado.
Perceber isto e observar isso acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inofensivo a respeito da pós, o encerramento de todo o romantismo em redor do serviço intelectual. Pela minha posição, ainda é tão trabalhoso conversar dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil pela visão que a nação tem sobre ela.
As pessoas que não exercem pós-graduação, que não conhecem a execução da busca universitária, dificilmente entendem isto como um serviço ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da organização. Informações Para que pessoas For Fazer As Provas Do Exame De Ordem . Pela Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os privilégios de um trabalhador não acadêmico, com direito a férias e seguro desemprego.
Se recebem bolsa, firmam um contrato de trabalho com o Instituto, no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma organização de fomento, no entanto as responsabilidades e os benefícios são praticamente os mesmos. Em geral, o procedimento para atingir a bolsa é arrumado em conjunto com a universidade e não independentemente pelo candidato.
O salário não é alto, mas os benefícios asseguram que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de trabalho. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Casa Médica, como por exemplo, não contam como anos trabalhados! Assim a principal estratégia de sobrevivência é, na minha avaliação, aceitar a pós-graduação como um trabalho e vender essa imagem!
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