Concurso TRT SP: PROVAS Serão Aplicadas Em Julho

O brasileiro é racista e privilegia candidatos brancos ao votar. Como Estudar Para Concurso Público? se mantêm no poder pelo motivo de o eleitor é ignorante. Quem recebe Bolsa Família é conivente com o governo. ONGs são um ralo de dinheiro público no Brasil. A julgar pelos estudos de duas adolescentes pesquisadoras brasileiras em ciência política, não.

Natália Bueno e Nara Pavão, ambas de 32 anos, se notabilizam no meio acadêmico no exterior com pesquisas robustas que desmistificam chavões da política brasileira que alimentam debates em mídias sociais e discussões de boteco. Natural de Encantador Horizonte (MG), Natália faz doutorado em Yale (EUA), uma das principais universidades do universo.

• Condição de um novo perfil profissional ainda mais qualificado


• 17/04 - Onde a Terra Acaba (Direção: Sergio Machado, Brasil, 2001, 75 minutos)


• Escolha uma faculdade pensando em diferentes probabilidades


• 4/dez (Ken Funakoshi/Flickr/Creative Commons)


• 7 Professores ilustres

Em pouco mais de 8 anos de carreira, acumula 13 distinções acadêmicas, entre prêmios e bolsas. A pernambucana Nara é pesquisadora de pós-doutorado na Instituição Vanderbilt (Estados unidos). Soma um doutorado (Notre Dame, EUA), 2 mestrados em ciência política (Notre Dame e USP), 16 distinções. Empreenda O Que é Um MBA , além da amizade e da paixão na ciência política, está o interesse das duas em atravessar a limpo "verdades absolutas" sobre isto corrupção, modo do eleitor e políticas públicas no Brasil. O Brasil é um nação de desigualdades raciais - no mercado de trabalho, no acesso à educação e à saúde.

Atraída pelo assunto desde a graduação, Natália Bueno verificou se isto acontece também na representação política. O primeiro passo foi comprovar o que o senso comum imediatamente sugeria: há, proporcionalmente, mais brancos eleitos do que pela população, e os negros são subrepresentados. E como a diferença foi mínima na comparação entre população e o grupo dos Pimentel EXTINGUE A Carreira De Mestrado E Doutorado Em Minas Gerais! Quanta Mediocridade! não se elegeram, a conclusão mais rasteira seria: o brasileiro é racista e privilegia brancos ao votar.

Para tentar pesquisar essa charada de modo científica, Natália criou um megaexperimento em parceria com Thad Dunning, da Faculdade da Califórnia (Berkeley). Selecionou 8 atores (4 brancos e quatro negros), que gravaram um trecho idêntico ao horário eleitoral. Expôs 1.200 pessoas a essas mensagens, que só variavam no quesito raça. Efeito: candidatos brancos não tiveram melhor avaliação nem respondentes privilegiaram concorrentes da própria raça nas alternativas.

Contudo se a discrepância entre população e eleitos é real, onde está a resposta? No dinheiro, concluiu Natália - ela descobriu que candidatos brancos são mais ricos e recebem fatia superior da verba pública distribuída por partidos e assim como das doações privadas. 650 mil a mais em patrimônio pessoal do que os perdedores.

369 1 mil a mais em contribuições de campanha do que não brancos. Corruptos estão no poder por que o eleitor é ignorante? A corrupção é um conteúdo central no debate político atual no Brasil. E se tantos brasileiros percebem a corrupção como dificuldade (98% da população pensa dessa maneira, segundo OS SEGREDOS Para Encaminhar-se BEM NAS PROVAS DO CESPE/UNB de 2014), já que tantos políticos corruptos continuam no poder?

Diversos estudos neste instante mostraram que a inexistência de informação política é comum entre a população, e que o eleitor costuma fazer uma troca: ignora a corrupção no momento em que, por exemplo, a economia vai bem. Resultância: o principal fator que torna os eleitores brasileiros tolerantes à corrupção é a crença de que a corrupção é generalizada.

Nara, para que pessoas o Brasil está aprisionado numa espécie de arapuca da corrupção: quão superior é a compreensão do problema, menos as eleições servem para resolvê-lo. Quem recebe Bolsa Família não critica o governo? O programa Bolsa Família beneficia quase 50 milhões de pessoas e é uma das principais bandeiras das gestões do PT no Planalto.