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Chegou mais uma proposta de redação para você realizar! Envie teu texto até o dia 28 de abril e poderemos publicá-lo corrigido nesse lugar no web site. Pra participar, é preciso montar um perfil de usuário pela plataforma Imaginie, selecionar a proposta e seguir as instruções pro envio da redação diretamente pelo web site. Os primeiros a se cadastrarem por intermédio nesse link terão certo a uma correção, sempre feita por dois ou mais professores, seguindo os mesmos critérios do Enem. O Guia do Estudante vai distribuir dez correções gratuitas por proposta. ATENÇÃO: Para que tua redação seja publicada no web site, é necessário criar a proposta semelhante à quinzena em curso!

Isto é, para os textos enviados até o dia vinte e oito de abril, a proposta necessita ser a que está descrita abaixo. A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada dessa terça (20) o decreto de intervenção federal pela segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, assinado pela sexta (16) pelo presidente Michel Temer.

O texto foi aprovado por 340 votos a favor e somente 72 contra e uma abstenção, depois de mais de 7 horas de sessão. Apenas PT, Micro computador do B e PSOL induziram contra a aprovação do decreto. Prontamente, o decreto, que tramita em regime de urgência, seguirá pro Senado Federal, onde tem que ser apreciado em plenário nesta terça-feira (20). Lá, precisa ser aprovado também por maioria fácil. É a primeira vez desde que a Constituição Federal de 1988 entrou em atividade que é decretada uma intervenção federal.

As Forças Armadas imediatamente estão atuando no Estado, uma vez que, em julho de 2017, Temer assinou um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite a presença dos militares nas atividades de segurança pública. Por este caso, mas, as forças da União ficam subordinadas ao poder estadual, diferentemente da intervenção. A intervenção mostra o despreparo do governo para defrontar um dificuldade explosivo, que necessita ser equacionado.

Não houve planejamento prévio. Não se entende seu gasto nem quais são as metas e as ações previstas. O interventor, militar disciplinado, aceitou a tarefa, entretanto tem restrições a este tipo de operação. Entende-se que a intervenção militar, por si só, é ineficaz. Conseguirá gerar um alívio rápido no asfalto (o que tranquiliza a elite), acompanhado do avanço da agressão nos morros, favelas e comunidades pobres. Repete-se o caminho que, há mais de um século, orienta as políticas de segurança na segregada nação carioca.

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2. 21/03/2013 às 00:32
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O último exemplo foi a ocupação da favela da Maré por forças militares. 1,7 milhões por dia. Depois de imensas violações de direitos humanos, os militares saíram e o recinto voltou a ser tão ou mais prejudicial do que era antes. É indiscutível a circunstância de desgoverno no Rio de Janeiro.

No entanto, apesar dos eventos de dureza no decorrer do Carnaval, amplificados na mídia, a dificuldade da segurança é ainda mais importante em algumas regiões. O índice de homicídios no Rio de Janeiro (em torno de quarenta falecidos por cem mil habitantes) é inferior a dez estados brasileiros. Assim sendo, o interventor, general Walter Souza Braga, ponderou que “a circunstância no Rio não está muito ruim”. Em palestra sobre o emprego das Forças Armadas nas operações de Garantia da Lei e da Ordem, ele mostrou ceticismo com esse tipo de operações, que “têm grande gasto financeiro, social, de imagem e até psicológico”.

O governo contribuiria mais se planejasse, de modo consistente, uma nova política de segurança pública, abrindo um debate que pautasse os programas de candidatos ao Planalto. Estado em áreas vulneráveis, com mais oportunidades de serviço, renda, educação e cultura pra juventude. A nação precisa de políticas públicas consistentes pra confrontar a violência. Este é um dos grandes desafios nacionais que não será enfrentado com pirotecnia.