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O último ano legislativo do atual Congresso começa nessa segunda-feira (05/02) com o mesmo elefante na sala que a maioria dos deputados e senadores tentaram desprezar no decorrer de 2017: a charada da reforma da Previdência. Quer se aposentar bem? Mas, do mesmo jeito ocorreu em 2017, o texto parece fadado ao fracasso.
Segundo o vice-líder do governo na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF), o governo conta por enquanto com no máximo 240 dos 308 votos necessários pra vencer a primeira votação no Congresso. Lastimoso com o placar, ele vem pressionando o Planalto pra adiar tudo mais uma vez. Só que mais um adiamento tem que eliminar ainda mais as oportunidades de a reforma atravessar.
O calendário conspira contra a PEC. Para ser aprovado, o texto precisa passar por 2 turnos de votação pela Câmara e mais dois no Senado. Segundo o analista Marcos Augusto Queiróz, da consultoria política Arko Advice, neste instante há sinais de que o governo não tem segurança de vencer a votação.
De acordo com cientista político Marcelo Issa, da consultoria Pulso Público, a essa altura, o governo só pode vislumbrar a aprovação de uma reforma completamente desidratada e que não vai ter qualquer impacto nas contas públicas. Issa, que também não acredita que a PEC tem alguma chance de ser votada depois das eleições. Piso De Madeira /p>
O Planalto vem mesmo dando sinais de esgotamento em sua desejo de levar a proposta adiante se ela não for votada em fevereiro. Dirceu Diz à Justiça Que Reforma De Apartamento Foi Paga Por Lobista -feira, o ministro da Residência Civil, Eliseu Padilha, admitiu que o governo não deve insistir mais na PEC se ela não for aprovada logo. Mesmo com tudo isso contra si, o governo lançou nas últimas semanas uma ofensiva midiática pra promover a reforma.
Só em janeiro e fevereiro, o Planalto tem que gastar 50 milhões de reais em campanhas publicitárias que defendem a inevitabilidade de aprovação da PEC. Pesquisa Por Decoração De Ambientes Dispara No Conclusão Do Ano também decidiu assumir pessoalmente parte da tarefa, concedendo entrevistas pela Tv e aparecendo até mesmo no Programa Sílvio Santos para proteger as reformas. Entre os eleitores, entretanto, a PEC continua muito impopular. Uma pesquisa encomendada pelo respectivo Planalto em janeiro apontou que só 14% dos brasileiros são a favor da reforma. Para Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), mesmo com essa ofensiva de charme, o governo neste momento entende que a PEC será enterrada.
Ainda segundo Antônio Queiroz, o cenário vai ficar pro próximo governo. Ele também sinaliza que a meio ambiente da proposta tem que alterar até lá. Issa, da Pulso Público, também indica que o sucessor de Temer precisará encarar com o conteúdo. Em novembro, o governo enxugou mais uma vez tua proposta original pela esperança de que uma versão mais enxuta da PEC fosse digerível para os participantes do Congresso.
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