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Olá, me interessei no foco, uma vez que tenho um terreno em declive e a todo o momento descobri que aterrar é desperdício de espaço e dinheiro. Imagino em fazer uma edícula com perspectiva de expansão para ser a moradia principal. É um terreno de 12X32m (384m²) com declive de 1,70, onde desejo fazer quartos em nanico e uma cozinha conjugada com área para churrasco acima deles. Uma dúvida é: a impossibilidade de fazer banheiros abaixo do grau da estrada não torna os quartos “antipráticos” principalmente à noite?

Outra ideia que tenho é a de fazer uma casa o mais próximo possível do ecologicamente certo, com cisternas que acumulem água das chuvas e usar tijolos de solocimento. O que me sugeriria? Olá Érico, bom que tenha se interessado, de fato é dificultoso fazer o convencimento do consumidor que gosta de aterrar terrenos em declive pra possuir uma residência alta e imponente!

Menos difícil seria se comprasse logo um terreno em aclive! Bom é um gracioso lote este teu, contudo não entendi a impossibilidade de fazer banheiros abaixo da via? Teu esgoto e águas pluviais não descem para o lote de miúdo em sistema de servidão? Quartos sem banheiros realemente NÃO oferece!

Olha como teu declive é anão! Os casos que citei antecipadamente são pra terrenos com 3 m de declive ou mais. Construção ecológica se baseia em diversos estilos, você poderá ter partes ecológicas e novas não. Não adianta muito elaborar em solo cimento se para vir o equipamento até a obra, vão ser consumidos fretes e diesel pra ser transportados. O melhor material é aquele que conseguirá ser feito no recinto, se a terra é boa pode ser feito em solo cimento, se tiver pedras, utilizar as pedras, e respectivamente com outros utensílios nativos. E sobre isso armazenamento de água é uma excelente pedida, gera um investimento alto no começo entretanto costuma se pagar ao longo de cinco a dez anos. “O solo-cimento é um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento e água, em proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num objeto com características de durabilidade e resistências mecânicas acordadas. Este utensílio de construção vem preencher boa parte das necessidades de instalações econômicas pela maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil.

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O uso do solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais necessidades, encontrando-se hoje já bastante difundido. A presente intercomunicação relata aspectos técnico-econômico-sociais de alguns anos de trabalho com esta modalidade de construção na CEPLAC/EMARC-UR. Nesses quase vinte e cinco anos de experiência pela localidade cacaueira, notabilizam-se obras no meio rural e urbano, em peculiar a construção de uma creche com 1.240 m2 em Juçari-Ba, sendo a segunda maior obra de solo-cimento no Brasil. A principal aplicação do solo-cimento em habitações conhecidos no meio urbano é a construção de paredes monolíticas. O solo-cimento podes ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de contenções, barragens e blocos prensados.

O solo-cimento vem se consagrando como tecnologia escolha por oferecer o principal componente da mistura - o solo - em abundância na natureza e geralmente disponível no recinto da obra ou próxima a ela. O recurso construtivo do solo-cimento é muito simples, podendo ser rapidamente assimilado por mão-de-obra não qualificada.

Mostra boas condições de conforto, comparáveis às construções de alvenarias de tijolos cerâmicos, não oferecendo condições pra instalações e proliferações de insetos perigosos à saúde pública, atendendo às condições mínimas de habitabilidade. É um instrumento de boa resistência e perfeita impermeabilidade, resistindo ao desgaste do tempo e à umidade, facilitando a tua conservação. Os solos adequados são os chamados solos arenosos, ou melhor, aqueles que apresentam uma quantidade de areia pela faixa de 60% a 80% da massa total da demonstração considerada.