Jem (série De Televisão) |
“Vivemos num mundo em que o show é importante”, explica Sebastião Salgado, sentado num sofá dentro do Centro de Artes Cênicas de Long Beach, na Califórnia. Salgado tinha acabado de terminar sua exposição pela edição de 2013 do TED, a conferência mais sério pra categoria criativa do universo. Ao fim da tua fala, todo o público do teatro levantou-se ao som crescente de um uivo que explodiu em aplausos, gritos e assobios.
Era o chamado “momento TED”, o equivalente na conferência californiana ao que o gol é no futebol. “É relevante que haja um herói, um caubói”, diz Salgado, único brasileiro no TED de 2013, sobre o assunto teu próprio papel. Estou sentado ao lado do fotógrafo mais reconhecido do Brasil, batendo papo como quem discussão com o avô num almoço de domingo. Ainda Devemos Nos Preocupar Com Isto? é o tipo de coisa que acontece no TED, uma conferência dedicada a esparramar ideias, cujo clima intimista é diferenciado de tudo que existe no universo.
Salgado me conta da queda de saúde que quase o matou uma década atrás. “Eu estava morrendo. Meu trabalho de fotografia me levou a visualizar tanta morte que eu ia morrer assim como.” Pra escapar da morte, ele se mudou de Paris para a fazenda paradisíaca onde passou a infância, no interior de Minas. Chegou lá, viu tudo devastado, quase nenhuma árvore em pé.
Tua esposa, Lélia, resolveu que iria reflorestar a área. Ela construiu um instituto, contratou um engenheiro florestal e, dez anos depois, a posse voltou a ser o que era há seis décadas, na infância do rapaz que viria a ser fotógrafo. Salgado emocionou o público mostrando as fotos do “antes” e do “depois” e aproveitou para pedir suporte para o instituto. Dada a reação do público, ele estava confiante de que ia conquistar. Despeço-me do fotógrafo, deixando-o nas mãos do próximo que quisesse discutir com ele e irei almoçar num dos trailers de comida que ficam estacionados do lado de fora do teatro onde o TED ocorre. Atrás de mim, pela fila da comida, para um sujeito gordo e agitado.
Olho para o vasto crachá pendurado no pescoço dele, que o identifica: Matt Groening. No TED, o mundo inteiro anda por aí com um crachazão de letras garrafais, descrevendo o nome, o cargo e o recinto onde trabalha. O mundo inteiro usa o crachá, apesar de que o nome impresso seja Matt Groening, Ben Affleck, Al Gore ou Bono.

Segundo as regras do TED, o crachá tem que continuar sempre à mostra, convidando à interação. Ergo o meu entre meu polegar e indicador e me apresento para o criador dos Simpsons. No tempo em que esperamos a comida permanecer pronta, damos risada do capítulo dos Simpsons que tira onda do Rio, retratando-o como uma metrópole selvícola dominada por uma gangue de macacos ladrões. Não é a ideia de férias que a maioria das Relação De Personagens De Foster's Home For Imaginary Friends . O TED é exaustivo. São cinco dias seguidos, que começam às 8h30 da manhã e avançam na madrugada. A cada dia, ocorrem até 30 palestras, a maioria delas complicada e cabeçuda.
A cada 7 ou oito palestras, existe um intervalo bem como no qual converso com Salgado e Groening, acompanhado por sensacional comida de dia e boas bebidas de noite. Nessas pausas, o público é incentivado a interagir uns com os outros. Pela Cena Do Crime de cartões de visita mudam de bolsos. Criar Animação Online: 7 Melhores Blogs Pra Fazer Filmes Animados , me despeço amigavelmente do pai do Bart e irei caminhando em procura de uma recinto para comer. Pela primeira mesa, que não estava inteiramente cheia, a atriz Cameron Diaz, vestida num poncho que a protege do gelado ensolarado do inverno californiano, conversa polidamente com alguns frequentadores do evento.
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