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Ao combinar diferentes linhagens de células tumorais geneticamente modificadas, cientistas de Campinas (SP) conseguiram resultados promissores no tratamento de tumores em camundongos. O propósito da busca, apoiada na FAPESP, é desenvolver uma vacina apto de animar o sistema imune a combater o câncer. O serviço tem sido conduzido no LNBio (Laboratório Nacional de Biociências), do CNPEM (Centro Nacional de Busca em Energia e Aparato), durante o doutorado de Andrea Johanna Manrique Rincón, sob a coordenação de Marcio Chaim Bajgelman. “Testamos inúmeras combinações de linhagens MEC Abre Inscrição Para Teste De Eficiência Em Inglês e muitas foram capazes de impedir inteiramente o tumor de amadurecer.

Os resultados sugerem que a resposta antitumoral induzida pelo tratamento é prolongada, o que seria envolvente na cautela de recidivas”, argumentou Bajgelman à Agência FAPESP. ] são injetadas na veia da cauda. Master Of Business Administration se instala no pulmão e causa a morte do animal em por volta de 28 dias. Mesmo que a GVAX tenha exibido resultados animadores em roedores, não foi visto o mesmo funcionamento nos ensaios com humanos. A citocina GM-CSF usada pela GVAX é considerada um imunomodulador, visto que estimula a proliferação e a maturação de tipos diferentes de células de defesa.

Em teu laboratório no LNBio, Bajgelman desenvolveu novas duas linhagens de melanoma capazes de secretar substâncias imunomoduladoras, como o ligante de 4-1BB e o ligante de OX40L. As alterações genéticas foram feitas com auxílio de vírus recombinantes, que infectam as células tumorais e levam para seu interior o gene que codifica o imunomodulador. Após acordadas, as linhagens modificadas foram expostas à radiação. “Quando irradiamos as células tumorais modificadas elas perdem a competência de gerar tumor, mas ainda servem pra animar o sistema imune”, explicou.

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A ideia, com o tratamento, é fazer com que os linfócitos T — células de defesa que coordenam a resposta antitumoral — passem a olhar as células cancerosas como oponentes a serem combatidos. Em uma circunstância fisiológica, as células Treg têm a significativo atividade de trazer equilíbrio ao sistema imune, para que tecidos do corpo humano não sejam atacados desnecessariamente.

No entanto, em portadores de câncer, citou Bajgelman, elas conseguem amparar a defender o tumor. “Os ligantes 4-1BB e OX40L podem interagir com receptores existentes pela superfície da célula T fazendo com que sua ativação seja potencializada. Nossa estratégia foi gerar vacinas que secretam estes ligantes e combinar com a GVAX, que secreta GM-CSF”, falou Bajgelman. A combinação, explicou o pesquisador, permite incentivar duas etapas do momento imunológico antitumoral: ativa a célula dendrítica, que é responsável pelo “apresentar” ao linfócito T os antígenos do tumor, e coestimula as células T, impedindo que assumam o fenótipo imunossupressor. Diferentes combinações das três linhagens tumorais modificadas foram testadas no LNBio, em experimentos com camundongos.

Tumores foram induzidos através de injeções subcutâneas de células de melanoma na lateral do corpo. “Cerca de dois dias após conduzir o tumor iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de dois dias cada”, ilustrou o pesquisador. ]. Em um segundo ensaio, testamos combinações de duas linhagens e o tumor cresceu bem menos do que com a monoterapia. Em alguns casos, o tumor foi inteiramente suprimido”, contou Bajgelman. Já a combinação das três linhagens modificadas combinadas em um único tratamento apresentou excelente repercussão em ensaios in vitro, todavia não teve o funcionamento esperado nos testes com animais. “Já haviam sido descritos pela literatura científica ensaios com estes imunomoduladores feitos de maneira isolada.

Nós testamos, na primeira vez, as diferentes combinações de linhagens imunomodulatórias”, argumentou o pesquisador. “Os animais que não construíram tumor no primeiro protocolo também não desenvolveram por esse segundo desafio. Concurso TRT-GO 2018: Saiba Como Foi O último Concurso o corpo humano criou uma memória imunológica e foi apto de suprimir as células então que foram injetadas. Os roedores foram acompanhados por mais de um ano e não manifestaram a doença”, alegou Bajgelman. Na avaliação do cientista, este tipo de estratégia poderia ser usado em sinergia com outros tratamentos, como a remoção cirúrgica do tumor e a quimioterapia. “Não é único sobrarem algumas células tumorais no corpo humano após o tratamento convencional. Os resultados dos testes com camundongos foram divulgados em postagem publicado na revista Frontiers of Immunology. O grupo do LNBio pretende agora desenvolver linhagens tumorais modificadas a partir de células humanas e dar início os primeiros ensaios in vitro. “Para isto estamos gerando os vírus recombinantes com genes humanos. Haddad Não Herdará Os Votos De Lula, Diz Kátia Abreu ideia é utilizar os mesmos imunomoduladores testados em camundongos”, ilustrou Bajgelman.